quinta-feira, 29 de maio de 2008

Dançar é escrever com o Corpo



Por Clevane Pessoa de Araújo Lopes


"Dançar é escrever com o corpo no espaço estendido à frente, alongar-se, encolher-se, rodopiar, inclinar-se. Jogar-se em absoluta confiança no outro que a(m)para, depois de centenas de
ensaios...
Dançar é tocar música com gestos, com os pés, absolutamente sem voz, na arrasadora
maioria das vezes.
Dançar é interpretar com meneios e oscilações impressionantes ao nosso olhar supreso, pois temos os pés no chão, as nuances da mensagem, do enredo, da palavra em das formas desenhadas no espaço...
O corpo é o instrumento dos dançarinos: suas mãos-libélulas, suas mãos- borboletas, suas mãos-colibris escrevem versos no ar... Seus pés com centenas de micro-fraturas, seguem intinerários que a cada instante recomeçam e recomeçam, e se repetem... A coluna é de borracha, de látex, de seda... Curva-se, ancaixa-se, projeta-se. E como dói, mas que importa, se é o centro do soma?... O rosto parece cheio de luz e não revela os sofrimentos nem os cansaços... Há um sol em cada um dos olhos, às vezes, um luar de ouro, pois sempre brilham de prazer, no vício sagrado impossível de desfazer.
Já vi balerinos em cadeiras de rodas, cada célula a vibrar, como se fosse um palco particular. Já os vi com próteses de celulóide, em pleno vôo... Já vi os que não mais podem bailar, tornarem-se mestres, para que os outros possam dançar por eles...
Que magnífica mensagem vemos nas sapatilhas esfarrapadas e disformes, que foram um dia de superfície lisa e brilhante, cetim e forma...
Quantos já dançaram com pés sangrando, joelhos inchados, microfraturas? Quantos choravam lutos e perdas enquanto sorriam? O dançarino é feito de retalhos dos deuses, lançados pela Terra, para que não possam ser esquecidos em sua divindade...
O dançarino tem um pouco de ave e de borboleta ou libélula, ou pluma, ou floco de algodão, ou pétala, ou poalha, a dançar na luz..."



Foto: Bailarina Darcey Bussell

terça-feira, 27 de maio de 2008

Frutas exóticas

Meu pai tem mania de frutas exóticas. Hoje ele chegou em casa dizendo que tinha comprado caramelo, que todo mundo só conhecia o doce... mas pera aí... caramelo é feito de açúcar. Pai, você quis dizer marmelo né? Aquele que a gente faz marmelada? Depois de alguns minutos teimando comigo que ele estava certo eu fui até a embalagem e li: marmelo!! Bem, depois de confirmar que o vasto conhecimento dele com frutas exóticas dessa vez falhou eu ainda interroguei: alguém come isso? Isso só serve pra fazer doce!! Mais uma vez teimando comigo ele partiu um pedaço e comeu... só um pedaço mesmo, porque a fruta é dura e ruim... eu avisei... alguém aí já comeu marmelo????

domingo, 25 de maio de 2008

Definindo: linha editorial

Tudo bem que desde o início do blog eu não consegui definir uma linha editorial para os textos aqui postados. Seria uma coisa meio cotidiana, meio pseudo-cômica, meio dia-a-dia, meio "eu" sabe? Bom, se não sabe, eu te dou razão, afinal o que tem aparecido aqui (quando aparece algo né) são textos de uma linha editorial que eu chamaria de "emo", um drama-poetico-romântico de uma autora que não tem vocação pra coisa, mas instiste em escrever (ahh, sei lá, eu acho). A questão é, apesar de eu amar estrelas, usar franja e ser chorona, eu não sou emo. Nada contra os emos, até porque vai que um está lendo esse texto, eu tenho que garantir minha meia dúzia de leitores (tá, eu acho que não chega a meia dúzia), mas enfim, nada contra, ok? O que eu quero dizer é, quem não aguentava mais ler os textos dramáticos que haviam aqui pode se alegrar, a linha editorial não definida voltou, aliás com uma definição: tudo, menos textos emotivos.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

E pra que serve a arte senão emocionar o público?? Rir com um teatro cômico, chorar com um ballet romântico, refletir com um bom filme... Se a mensagem vai ser transmitida através de movimentos, de desenhos, de letras, de sons, não importa. O importante é alcançar o objetivo, é chegar ao final, no coração das pessoas.

sábado, 12 de abril de 2008

Você acha certo??

Dizem que para não nos decepcionarmos com as pessoas, não devemos esperar muito delas. Mas uma coisa é certa, mesmo que não seja muito, sempre esperamos algo. Quando você espera que fulano te cumprimente ao te ver na rua e fulano passa por você e nem olha na sua cara, ele está te dando menos do que você esperava, isso te chateia. Quando fulano não só te cumprimenta, como também pára pra conversar e é super simpático, ele está superando as suas expectativas e você fica feliz. Quando fulano passa por você, diz oi e continua andando, ele fez exatamente o que você esperava dele, te cumprimentou, nada mais, nada menos. Isso não te chateia, você já esperava que fosse assim, você gostaria que ele superasse suas expectativas, mas você sabia que isso não ia acontecer. E não é achar que ele está certo, não, pra falar bem a verdade, por mais que você compreenda, você não acha certo, mas você não se decepciona. É um sentimento morno, é um entender sem aceitação. É se colocar no lugar dele e saber porque ele está fazendo isso, mas pensar que se você fosse ele, com certeza não seria assim que agiria, não acha certo. Mas ele acha? É incrível como a ação não combina com o discurso... você dorme e acorda esperando uma desculpa... preciso parar de esperar...

quarta-feira, 19 de março de 2008

O que você levaria para uma ilha deserta?

Há alguns anos atrás essa era uma das brincadeiras do programa da Xuxa. A presentadora fazia a pergunta: "O que você levaria para uma ilha deserta?", e os participantes tinham que responder tentando adivinhar qual era a regra que fazia com que o que quisesse levar fosse ou não aceito. Pois bem, a regra aqui eu digo: vocês só podem levar filmes. Isso mesmo, filmes, foi o que fizeram Agnaldo Farias, Amir Labaki, Bernardo Carvalho, Inácio Araújo e outros no livro: "Ilha deserta - filmes", da Publifolha. Os autores fizeram a lista de dez filmes que levariam para a ilha. Alguns clássicos surpreendentemente ficaram de fora de todas as listas, como "Cidadão Kane", de Orson Welles, considerado o maior filme do século. Alguns autores cinéfilos, não conseguiram listar apenas dez filmes, e você conseguiria?


Filmes que A Bailarina do Circo levaria para a ilha deserta:
- "Patch Adans - O amor é contagioso"; pra eu nunca deixar de acreditar que existem pessoas boas no mundo
- "A corrente do bem"; pra eu nunca deixar de acreditar que existem pessoas boas no mundo - parte 2
-
"O fabuloso destino de Amelie Poulain"; pra eu continuar sendo uma boba alegre
- "Olga"; pra eu chorar
- "Deu a louca na chapéuzinho"; pra eu me divertir
- "Na ponta dos pés"; pra eu chorar até encher uma piscina olímpica
- "De repente é amor"; pra eu não deixar de acreditar no amor
- "A princesinha"; pra eu nunca esquecer o valor de um pai
- "Sob a luz da fama"; pra eu ver a coreografia dela usando vermelho 500 vezes
- "Fica comigo essa noite"; pra eu rir e cantar junto


A Bailarina do Circo não é cinéfila e teve dificuldade em listar dez filmes.

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Sonhar mais um sonho possível

Às vezes Deus nos presenteia com algo que nos parecia possível somente em sonhos. E o que a gente faz quando chega o momento em que o inalcançável está ali, diante de nós, quando chega o momento em que se esticarmos um pouco os braços conseguiremos tocar naquilo que nos parecia irreal? Parece tão simples pular de alegria e abrir um sorriso, mas e a insegurança? É tão fácil sonhar um sonho impossível, o difícil é lutar quando é mais fácil ceder. Mas a gente não vira as costas pra um sonho, a gente não nega um presente de Deus.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Do que você gosta?

Fazer o que a gente gosta é essencial. O prazer que dá fazer o que se ama, as coisas fluem naturalmente, as coisas fluem pela paixão. Quando a gente perde a linha divisória entre diversão e trabalho, quando a gente encara essa união com responsabilidade, é aí que está a felicidade da rotina, do todo dia que ninguém escapa. E o mundo precisa do que cada um tem a oferecer, do gari, da recepcionista, do engenheiro, do médico, da doméstica, da dentista, da bailarina, do cantor, da pintora, da enfermeira, da atriz. O mundo precisa do sorriso no rosto da balconista da padaria, do bom dia do porteiro, da confiança nas palavras do médico, do boa tarde dos vizinhos. A gente precisa de gente. A gente precisa gostar de viver, gostar de acordar todos os dias pronto pra rotina. Porque um presente surpresa, uma ligação inesperada, uma visita de alguém que você não via há tempos, uma declaração que estava só nos seus sonhos, essas coisas, não acontecem todos os dias, até porque se acontecessem virariam rotina e não teriam o valor que têm. Mas cada dia é um dia, e todo dia é especial, a rotina nunca é exatamente e monotonamente igual assim como a gente pensa, basta a gente ter mais sensibilidade pra observar. Goste do que você faz todos os dias, goste de odiar fazer algumas coisas, porque é humanamente impossível gostar de tudo na vida, mas não se esqueça o que eu disse sobre fazer o que a gente ama, é essencial, faz bem pra alma!!

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Feliz ano novo!!

Quando chega o carnaval, chega também o sorriso no rosto, a música animada, a dança de até quem não sabe dançar. Todo mundo é amigo com uma latinha de cerveja nas mãos e um xaveco furado no bolso. O axé, o funk, as marchinhas, o samba, vem tudo num pacote só e quando a gente vê tá lá pulando. Sem problema nenhum se não fosse a maldição da meia noite que pega muitos dos foliões. As latinhas de cerveja já são incontáveis, o xaveco furado já nem precisa ser usado onde "ninguém é de ninguém e todo mundo é de todo mundo", o funk vira a música preferida, aliás, música? Que música? É só ir até o chão sem nem ouvir o que tá tocando. Pra mim já é uma maldição muito grande, mas se você acha que isso não tem nada de mais, que carnaval vale tudo, vou te lembrar o que aquelas incansaveis propagandas institucionais vivem falando: "não esqueça da camisinha"; "se beber, não dirija"; "beba com moderação"; "não use drogas"... cuidado com a maldição, o carnaval não precisa terminar nas cinzas. E se eu fosse boa conselheira eu diria mais que uma propaganda institucional: "não faça sexo, faça amor"; "você não precisa de bebidas nem de drogas pra se divertir" e viva o carnaval do começo do texto!! Porque foi bom enquanto durou... feliz ano novo!! Porque o ano só começa depois do carnaval...

domingo, 3 de fevereiro de 2008

Sobre BBB e o gato

Ouvi a imprensa dizer que essa edição do Big Brother Brasil não está com bons pontos de audiência. Apesar de eu sempre concordar que esse é o tipo de programa que não acrescenta nada, todo mundo já assistiu (aposto que você já deu uma espiadinha). Mas convenhamos, não dá vontade de espiar pelo buraco da fechadura se você já sabe o que tem do outro lado da porta!! É isso que aconteceu com o 8º BBB. Toda edição os mesmos personagens, toda edição os mesmos casais, toda edição as mesmas brigas, toda edição os mesmos gatos e gatas pulando na piscina (fora aquele que sempre tem que é o feinho ou a feinha da história). Uma novela com os mesmos personagens, o mesmo enredo e consequentemente o mesmo fim. A Rede Globo colocou algumas novidades nessa nova edição do programa, como o telefone que quem atender recebe uma mensagem que pode ser boa ou má, desde ganhar um carro até ser indicado ao paredão, e outras mudanças como paredão triplo por exemplo. Mudanças essas que mantém ainda o ibope do programa, mas que não consegue ter os mesmos picos que os anteriores. A curiosidade matou o gato... mas ele tem sete vidas.

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Lição do dia: como ser feliz de verdade!!

Eu não faço idéia do por que de estarmos vivos. Imagino que se estamos aqui deve ser pra sermos felizes. E por incrível que pareça não é preciso ter tudo, ou ter algo em especial pra sermos felizes. Não, eu não vou falar que você não precisa daquele vestido maravilhoso que você viu na vitrine da Ellus e se apaixonou. Eu estou falando de ter coisas como um cobertor no inverno, chinelo no asfalto quente do verão, um carrinho com todas as rodas pra presentear seu filho no natal, coisas que parecem essenciais pra felicidade, mas que, repito, por incrível que pareça, não são! Apesar daquele comercial nos dizer que só seremos felizes se tomarmos café todas as manhãs com nossa família reunida, sorrindo e passando margarina Quali no pão quentinho, muita gente que não tem nem café da manhã consegue ser feliz. Se você perguntar para aquele mendigo que dorme todas as noites no banco da praça se ele é feliz, inacreditavelmente ele dirá que sim. Pelo cachorro que lhe faz companhia todos os dias, pelo cobertor velho que ele tem ou pela sopa que ele ganha todas as noites, por algum motivo, ele se considera feliz. A felicidade é o maior objetivo das pessoas. Mulheres fazem lipo e colocam silicone pra ficarem mais felizes com o próprio corpo, os pais compram aquele brinquedo caríssimo pra ver a felicidade do filho, casais terminam relacionamentos por não se considerarem mais felizes juntos. A TV, o rádio, a internet, o jornal, a revista, a vizinha, o padeiro, o motorista, todos tem sempre um conselho pra que você não fique deprimido. Depressão? Doença de rico, o que é isso, que frescura, ele tem tudo como pode ser infeliz? A felicidade não se compra, não se vende, não se consegue através de nada nem de ninguém. Há solteiros felizes e há solteiros que choram por causa da solidão. Há casais felizes e há casais que só brigam e se desentendem. Não, eu não sou advogada do diabo, eu não estou aqui pra defender a tristeza e ninguém merece ser infeliz. O que eu acredito é que existem pessoas que sabem ser felizes e outras que não sabem. Não sei se é uma falha na educação, se o pai ou a mãe esqueceu de ensinar a lição do "como ser feliz" ou se simplesmente no dia dessa aula na escola, a pessoa ficou doente e não foi. Só sei que existem pessoas que não sabem, que não conseguem ser felizes. É, assim como tem gente que não consegue assobiar, tem gente que não consegue ser feliz e não é que não queiram, elas simplesmente não conseguem, por mais que tentem. Mas ainda há uma coisa, os que fingem que são felizes. Os que por pressão daquela lista: TV, rádio, internet, jornal, revista, vizinha, padeiro, motorista etc acabam grudando uma mascara da felicidade eterna por cima daquele rosto triste e juram de pés juntos que são felizes. E haja o que houver, dê errado e aconteça a desgraça que for, essas pessoas fingem não se importar, fingem observar sempre o lado positivo das coisas, fingem não se abalar e se manterem felizes 24h por dia 365 dias por ano fazendo até hora extra de felicidade nos anos bissextos. A verdade é que a sinceridade dos sentimentos é um primeiro passo para a felicidade. E não há tristeza maior do que aquele que precisa fingir que é feliz. Mais digno aquele que admite sua infelicidade, eu diria até mais feliz, independente do paradoxo que isso cause, aquele que pode chorar e se dizer infeliz do que aquele que exagera na falsa felicidade, aquele que se torna efusivo de sorrisos e abraços. Ou você não acredita que a Cinderela foi feliz pra sempre com o príncipe encantado? Pois eu digo, ela foi! Porque ela sabia ser feliz. E apesar dos ataques de ciúmes quando o príncipe chegava tarde do escritório, ou dos quilos a mais que ela ganhou depois do primeiro filho dos dois, ela, eu repito: sabia ser feliz!!!!

sábado, 26 de janeiro de 2008

Contando Carneirinhos

Uma entrevista de emprego no dia seguinte, ter brigado com o namorado, estar precisando de dinheiro, estar de viagem marcada, o filho que foi pra balada... o que isso tem em comum?? Te fazem rolar de um lado pro outro na cama!! Bom, pelo menos se você, assim como eu, faz parte do enorme grupo de pessoas que sofrem de um mal chamado: ansiedade, aquela coisa que te invade e te faz sofrer por antecedência sem alternativas!! Sua cabeça funciona a mil por hora, não pára de pensar em determinada situação, passam mais cenas por minuto do que o normal e o resultado: sono, tchau tchau!! 1 carneirinho, 2 carneirinhos, 3 carneirinho, 4 carneirinhos... 94 carneirinhos... 106 carneirinhos e nada!! Minha mãe sempre diz que é só rezar que a gente pega no sono, mas sem querer contrariá-la, às vezes nem assim... Uma coisa é certa: ansiedade não serve pra nada, além é claro de tirar o nosso sono (sem contar outros efeitos colaterais). Tá, deixa eu melhorar a frase: uma coisa é certa: ansiedade não serve pra nada positivo. Bom, vou parando por aqui antes que eu termine de roer minhas unhas...

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Esqueci...

Há!! Esqueci de contar... eu assisti aqui em casa mesmo "O caçador de pipas". Vi junto com o meu irmão e não dormi. Se bem que não foi muito interessante. O livro sem duvida nenhuma é bem melhor. Leiam!!

Alguém viu um helicóptero por aí?

Perderam um helicóptero entre Angra do Reis e São José dos Campos. Sim, ele estava saindo de lá e vindo pra cá. Esses tempos modernos... não se perdem mais coisas simples como antigamente. Vou dar uma olhadinha no quintal pra ver se não encontro ele por aqui. (Deus me livre).

Mas que azar

*O tapete de dançar travou e tá como se estivessemos apertando a seta pra cima todo o tempo.
*Eu gravei 3 cds e os 3 deram problema durante a gravação e eu tive que joga-los no lixo.
*Tentei gravar um dvd, mas meu computador só lê dvd, não grava, então tive que joga-lo no lixo.

Tudo isso hoje... que dia belo!!

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Dance

Ou: Passatempo preferido nas últimas 5 horas


Dance Dance Revolution Super Nova. Sabe aqueles tapetes de dançar que você conecta ao video-game igual aquelas maquinas de dançar que tem no shopping?? Então, eu ganhei um desses e virou o mais novo vicio. Segundo meu irmão eu nasci pra isso... eu já disse aqui como meu irmão é bondoso comigo né...

domingo, 20 de janeiro de 2008

Fica Pra Próxima

Eu disse no post passado que eu estava indo assistir ao filme "O caçador de pipas", né? Então, eu fui, mas não assisti... não, não foi pelo motivo que vocês estão pensando rs Eu nem entrei na sala... chegamos na bilheteria 1 minuto antes da sessão começar e... já tinha esgotado os lugares para aquele horário (talvez seja pelo fato de termos chegado 1 minuto antes da sessão começar). Tá legal, eu confesso, eu tenho esse filme aqui em casa, no computador do meu irmão, mas é que eu acho muito mais legal ver filmes no cinema (entenda isso como: em casa eu costumo dormir vendo filme). E além disso eu e uma amiga lemos o livro ao mesmo tempo e queriamos então ver o filme juntas... tá, ela poderia vir aqui em casa assistir, mas... bem... volta ao motivo número 1 pelo qual eu quero ver o filme no cinema. A questão é, combinamos que veríamos hoje, já que ontem não deu, mas eu fui pra Piracicaba ver meus parentes paternos (que estranho falar assim) e cheguei com preguiça de ir ao cinema, então, fica pra próxima...

sábado, 19 de janeiro de 2008

Eu Recomendo

...o livro: "O caçador de pipas". Muito bom MESMO!!
Tô indo assistir ao filme de mesmo nome, depois eu digo se recomendo também ou não.


P.S.: Nos outros 2 dias do curso nós não erramos o caminho nem na ida, nem na volta. E ainda paramos pra comer pamonha ;P

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Novos Caminhos

Eu tô fazendo curso de jazz avançado com a Roseli Rodrigues lá no Raça, em São Paulo. Eu, a Pri, a Karina e a Cí.

No primeiro dia: a gente errou a entrada na ida e perdemos a entrada na volta, o que nos rendeu 40 minutos perdidas em Sampa.
No segundo dia: a gente acertou na ida e na volta perdemos a entrada, mas nos recuperamos rapidamente achando uma outra entrada após pedir informação numa rua um tanto estranha.
No terceiro dia (hoje): trajeto perfeito, ida e volta sem erros. Tudo bem que estacionaram na nossa vaga né, mas a gente conseguiu uma substituta bem próxima.

E o melhor foi que como nós nos perdemos no primeiro dia, resolvemos pedir ajuda lá na academia e nos ensinaram um caminho mais fácil... e a filosofia é: quem se perde encontra novos caminhos!!
E ainda tem mais dois dias!!!!

domingo, 13 de janeiro de 2008

A Aproveitadora

Eu: - Ahh Fê, vamos ouvir Sandy e Jr. juntos no seu Ipod, vai...
Ele: - Ah não, eu não tô afim de ouvir Sandy e Jr. agora!!
Eu: - Ahh por favor vai, ouve junto comigo, por favor...
Ele: - Ahh Má, pára de pedir vai, você aproveita porque eu sou bonzinho...
Eu: - Ahh vai... por favor, ouve junto comigo...
Ele: - Não tô com vontade, se quiser eu empresto pra você ouvir sozinha...
Eu: - Mas eu quero ouvir junto com você...
Ele: - Mas eu tô com vontade de ouvir Greenday...
Eu: - Ahh ouve junto comigo vai...
Ele: - Eu deixo você ouvir sozinha, mas é que eu não estou afim...

Aí eu parei de pedir e desisti de ouvir porque eu fiquei pensando se eu realmente sempre aproveito que ele é bonzinho como ele disse... e... bom... talvez eu até aproveite, mas é inconsientemente, eu juro!!

P.S.: Sem julgamento dos gostos musicais, afinal, gosto é igual ... cada um tem o seu, não é mesmo??

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Quando o amor vacila

“Eu sei que atrás desse universo de aparências, das diferenças todas a esperança é preservada, nas xícaras sujas de ontem o café de cada manha é servido, mas existe uma palavra que eu não suporto ouvir e dela não me conformo. Eu acredito em tudo mas eu quero você agora. Eu te amo pelas tuas faltas, pelo teu corpo marcado, pelas tuas cicatrizes, pelas tuas loucuras todas minha vida. Eu amo as tuas mãos, mesmo que por causa delas eu não saiba o que fazer das minhas, amo o teu jogo triste. As tuas roupas sujas é aqui em casa que eu lavo. Eu amo a tua alegria mesmo fora de si, eu te amo pela tua essência, até pelo que você poderia ter sido se a maré das circunstancias não tivesse te banhado nas aguas do equivoco. Eu te amo nas horas infernais e na vida sem tempo quando sozinha bordo mais uma toalha de fim-de-semana. Eu te amo pelas crianças e futuras rugas eu te amo pelas tuas ilusões perdidas e teus sonhos inúteis, amo o teu sistema de vida e morte, te amo pelas tuas entradas saídas e bandeiras, eu te amo desde os teus pés ate ao que te escapa. Te amo de alma para alma... e mais que as palavras ainda que seja através delas que eu me defendo quando digo que te amo mais que o silencio dos momentos difíceis quando o próprio amor vacila.”

Quase acreditei...

"Quase acreditei que eu não era nada, ao me tratarem como nada. Quase acreditei que não seria capaz, quando não me chamavam por acharem que eu não era capaz. Quase acreditei que não sabia, quando não me perguntavam por acharem que eu não sabia. Quase acreditei ser diferente, entre tantos iguais, entre tantos capazes e sabidos, entre tantos que eram chamados e escolhidos. Quase acreditei estar de fora, quando me deixavam de fora porque... que falta fazia?E de quase acreditar adoeci; busquei ajuda com doutores, mestres, magos e querubins. Procurei a cura em toda parte e ela estava tão perto de mim. Me ensinaram a olhar para dentro de mim mesmo e perceber que sou exatamente como os iguais que me faziam diferente. E acreditei profundamente em mim. E tenho como dívida com a vida fazer com que cada ser humano se perceba, se ame, se admire de si mesmo, como verdadeira fonte de riqueza. Foi assim que cresci: acreditando. Sou exatamente do tamanho de todo ser humano. E por acreditar perdi o medo de dizer, de falar, participar e até de cometer enganos. E se errar? Paciência, continuo vivendo por isso aprendendo e errando. Porque errar humano".

domingo, 6 de janeiro de 2008

Nada vai me sufocar - Sandy e Júnior

"Parei com você, não vou arriscar, deixo de crescer. Preciso dizer: não quero te amar nem comprometer meus sonhos, vontades, melhor sem você. Dizer a verdade vai ajudar, tente entender. Eu quero te perder pra me encontrar, viver e ver acontecer, me transformar. Se eu desaparecer, pode apostar que nada vai me convencer, me sufocar. Dispenso o seu drama, vou arriscar, sei como agir. Preciso dizer: não quero te amar nem me iludir. Teus sonhos, vontades, não posso assumir. Dizer a verdade vai ajudar, pare de insistir. Deixa de lado esse papo de vontade que pra falar a verdade eu tô cansado de tentar e veja lá, o que há? O que vai acontecer? Desaparecer só pra me perder. Vou te convencer que tudo o que eu quero é entender. Pode crer, quer saber? Vou dizer pra você, eu tô falando a verdade, não me esconda esse sorriso. E agora acabou a viagem vem pra cá, nem pense nisso, pode ser que um dia eu volte atrás e descubra que compliquei demais. Agora não vou saber se ao menos posso te querer".

sábado, 5 de janeiro de 2008

Uma alegria triste

É como quando alguém que nunca tomou açaí te pergunta o gosto que tem, sabe? Você fica meio sem saber como descrever, tenta comparar com outras coisas, mas não acha aquilo que exatamente explique o sabor, só tomando pra saber. É assim que eu sinto aqui dentro. Uma alegria ansiosa que me deixa inquieta, mas ao mesmo tempo uma tristeza e uma esperança inútil que foge à realidade. E mesmo que eu tente dar nome a esses sentimentos eu não encontro uma palavra que defina. Só eu que estou experimentando, sentindo, é que sei como é... hum... agoniante (talvez seja assim mesmo o que eu sinto). E se me perguntasse o motivo disso tudo eu não saberia responder. Se me fez bem, se me fez mal, não sei. Só sei que certo eu agi, talvez só você não tenha visto. Afinal, o que você viu? Em alguns momentos eu mal consegui olhar nos seus olhos. E apesar do meu lado realista dizer que eu não vou ter outra chance, a esperança é a última que morre e a minha fica junto ao desejo...

Mudaram as estações

"Mudaram as estações, nada mudou, mas eu sei que alguma coisa aconteceu, tá tudo assim, tão diferente. Se lembra quando a gente chegou um dia a acreditar que tudo era pra sempre, sem saber que o pra sempre, sempre acaba. Mas nada vai conseguir mudar o que ficou. (...) Mesmo com tantos motivos pra deixar tudo como está, nem desistir, nem tentar, agora tanto faz, estamos indo de volta pra casa".

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Adeus ano velho...

...feliz ano novo!!!!


Apesar de tudo e qualquer coisa, que todos nós possamos ter 366 dias de felicidade... viva o ano bissexto!!
;)