O circo vai onde o público está. E com ele a bailarina, a trapezista, o palhaço, o mágico e até o pipoqueiro. Cada pedaço de terra onde se estende a lona é uma história pra contar na hora de recolher e partir pra outro lugar. Cada palco e pedaço de chão que já dancei, "nãovaidarcerto" é o primeiro pensamento. Já foi palco pequeno, já foi palco enorme, dançar em caminhão com pilastra no meio, em praça cheia de homens com suas cantadas baratas, em escola, em festa, em parque, em palco mole que parecia que ia cair, dançar descalça em chão quente, em manhãs e noites de forte inverno, em shopping, em cidades grandes, em cidades pequenas, com um público enorme, com meia dúzia de gatos pingados, em quadras, já teve invasão de cachorro na coreografia, já teve luz que deu problema, já teve apresentação em formatura de pré-escola, coisas que não me lembro, coisas inesquecíveis... as histórias não são poucas... são 17 anos puxando a ponta dos pés!! Na hora do espetáculo, minha Nossa Senhora da Paz não nos abandona, tudo dá certo mesmo que dê errado, o circo não pode parar.
domingo, 21 de outubro de 2007
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